O Ministério Levando Esperança aos Divorciados tem uma visão que talvez não seja compreendida e aceita por todos, mas temos paz, porque sabemos Quem nos chamou, porque e para que. Sabemos que Ele mesmo nos levou a experiências que não gostaríamos de viver restando-nos concluir que seríamos plenamente consolados por Ele e capacitados a consolar outros quando tudo terminasse. Nossa visão crê plenamente no Poder de Deus para a restauração do casamento, quando AMBOS desejam e se esforçam nesta direção. Mas é sensível o suficiente para entender que nem sempre isso acontecerá (o livre arbítrio continua valendo até hoje) e por causa da desistência de um, o outro não pode ser condenado a uma classe de menor categoria, especialmente na Igreja, lugar de cura e graça. Pessoas que sofrem com a separação conjugal já têm uma carga pesada demais para carregar e não precisam de mais uma que as exclua da graça e do plano de Deus. Estive assistindo alguns vídeos de pastores sobre o tema e a minha conclusão foi: "Tudo é realmente muito diferente, até que aconteça conosco"! São respostas simplistas para problemas complexos do ser humano. A bíblia é o manual e tem respostas profundas e completas, mas isso não significa que todos os envolvidos estarão dispostos a segui-la. Aí, o ideal dá lugar ao real e é dentro desse real que precisamos agir para socorrer os feridos e não colocá-los ainda mais à margem. Os sentimentos de quem sofre uma separação são tão doloridos e a "culpa" de agora ser uma pessoa divorciada parece um veredicto feito pelo próprio Deus dizendo: "você está reprovada! Você fez o que eu odeio!" Infelizmente, essa voz que ecoa no interior de muitas pessoas sobrevivendo ao fim dos seus casamentos, vem de lideranças insensíveis que não conseguem enxergar o ser humano que já está suficientemente sobrecarregado com seus sentimentos de perdas e frustração. Um dos vídeos que assisti dizia que "os mártires de hoje são os cônjuges que não podem desistir de seus casamentos, custe o que custar". Mas a bíblia não nos manda fazer isso. Devemos morrer pelo evangelho e o evangelho é bem mais amplo do que um casamento! Devemos morrer por não negar o senhorio de Cristo, e não por nos submeter a violência física, verbal, psicológica ou mesmo a doenças sexualmente transmissíveis por suportar o adultério de um cônjuge promíscuo. Neste caso, onde está a vida abundante? Onde está o amor em sua forma mais elementar? O amor a Deus - obedecendo ao manual - e o amor a si mesmo - protegendo sua integridade física, moral, espiritual?
Lembro-me de um amigo Juiz que compartilhou com certa revolta, que muitas mulheres evangélicas, em audiência, dizem que aguentam apanhar de seus maridos porque a bíblia diz que elas não podem se separar, que elas não podem perder a bênção, que o pastor, o discipulador disse que o amor tudo sofre e que elas precisam aguentar, suportar, precisam ser sábias, não podem deixar que o diabo destrua seu lar. Elas não enxergam que é o diabo que está conduzindo o seu lar. Infelizmente, essa é a realidade de muitos casamentos "cristãos". Os filhos de um casamento de fachada são tão feridos e sequelados quanto os filhos de um divórcio. A nova geração tem muito pouco referencial do que é uma família como Deus sonhou e essa é a triste realidade que tem proporções que se espandem nas escolhas das próximas gerações. Pior do que um divórcio, é um casamento cronicamente doente que não reflete a glória de Deus. Muitos pastores acham que o problema se resolve quando os casais não se divorciam, mas o problema só se resolve mesmo quando os casais passam a viver os planos de Deus dentro de seus casamentos.
Num extremo, estão as terríveis sentenças sobre quem é divorciado(a), oprimindo essas pessoas (em sua maioria mulheres) num jugo que Deus não deseja que elas permaneçam (o jugo do abandono, da violência, dos constantes adultérios praticados por seus parceiros). No outro extremo, está a banalização do casamento, o crescimento e aceitação do divórcio por qualquer motivo, sem se tentar todas as alternativas bíblicas para resolução de problemas e uma igreja infestada de adúlteros.
Nossa visão busca e prega o equilíbrio, rejeita os extremos e se compadece daqueles que não podem ser mais ignorados. Os que permanecem fiéis e precisam de direção. Os que não precisam de condenação, mas precisam ser sarados em suas feridas e consolados em suas dores. Os que precisam de uma direção que glorifique o nome de Deus e ainda assim supra suas necessidades espirituais e emocionais latentes e específicas. Pois isso é possível. Pois há Esperança para o ferido!
Nossa oração é que a Igreja que tenta diminuir o índice de divórcio coercitivamente, repetindo que Deus odeia o divórcio, ame mais, ao ponto de ter programas de prevenção do divórcio que ensinem seus membros a viverem a plenitude de seus casamentos. Ame mais, ao ponto de não incutir medo nas mentes de quem sustenta nas costas e sozinho(a) um casamento doente, e às vezes, perigoso. Ame mais, ao ponto de ter paciência para perceber cada caso e cuidar de forma personalizada de seus membros e não abandonar aqueles que,mesmo com muito esforço, não conseguiram manter seu matrimônio.
Nossa oração é que a Igreja leviada, que brinca de casar e se diverte em divorciar, seja confrontada com a verdade e abandone o posto de cúmplice do pecado dos seus membros.
Nossa oração é que os separados e divorciados que chegam e estão nas igrejas não sejam mais rejeitados como raça inferior ou ignorados como se eles fossem invisíveis, mas que suas necessidades mais profundas sejam supridas em Jesus! Nossa oração é que o LED - Levando Esperança aos Divorciados - chegue em cada cidade desta nação, como ministério curativo onde o ministério preventivo falhou, ou mesmo onde o livre arbítrio falou mais forte, e que muitas pessoas sejam completamente restauradas e tenham uma direção bíblica para seguirem suas vidas de forma a glorificarem a Deus e serem úteis no Seu Reino.
Adriana Garcia.
Lembro-me de um amigo Juiz que compartilhou com certa revolta, que muitas mulheres evangélicas, em audiência, dizem que aguentam apanhar de seus maridos porque a bíblia diz que elas não podem se separar, que elas não podem perder a bênção, que o pastor, o discipulador disse que o amor tudo sofre e que elas precisam aguentar, suportar, precisam ser sábias, não podem deixar que o diabo destrua seu lar. Elas não enxergam que é o diabo que está conduzindo o seu lar. Infelizmente, essa é a realidade de muitos casamentos "cristãos". Os filhos de um casamento de fachada são tão feridos e sequelados quanto os filhos de um divórcio. A nova geração tem muito pouco referencial do que é uma família como Deus sonhou e essa é a triste realidade que tem proporções que se espandem nas escolhas das próximas gerações. Pior do que um divórcio, é um casamento cronicamente doente que não reflete a glória de Deus. Muitos pastores acham que o problema se resolve quando os casais não se divorciam, mas o problema só se resolve mesmo quando os casais passam a viver os planos de Deus dentro de seus casamentos.
Num extremo, estão as terríveis sentenças sobre quem é divorciado(a), oprimindo essas pessoas (em sua maioria mulheres) num jugo que Deus não deseja que elas permaneçam (o jugo do abandono, da violência, dos constantes adultérios praticados por seus parceiros). No outro extremo, está a banalização do casamento, o crescimento e aceitação do divórcio por qualquer motivo, sem se tentar todas as alternativas bíblicas para resolução de problemas e uma igreja infestada de adúlteros.
Nossa visão busca e prega o equilíbrio, rejeita os extremos e se compadece daqueles que não podem ser mais ignorados. Os que permanecem fiéis e precisam de direção. Os que não precisam de condenação, mas precisam ser sarados em suas feridas e consolados em suas dores. Os que precisam de uma direção que glorifique o nome de Deus e ainda assim supra suas necessidades espirituais e emocionais latentes e específicas. Pois isso é possível. Pois há Esperança para o ferido!
Nossa oração é que a Igreja que tenta diminuir o índice de divórcio coercitivamente, repetindo que Deus odeia o divórcio, ame mais, ao ponto de ter programas de prevenção do divórcio que ensinem seus membros a viverem a plenitude de seus casamentos. Ame mais, ao ponto de não incutir medo nas mentes de quem sustenta nas costas e sozinho(a) um casamento doente, e às vezes, perigoso. Ame mais, ao ponto de ter paciência para perceber cada caso e cuidar de forma personalizada de seus membros e não abandonar aqueles que,mesmo com muito esforço, não conseguiram manter seu matrimônio.
Nossa oração é que a Igreja leviada, que brinca de casar e se diverte em divorciar, seja confrontada com a verdade e abandone o posto de cúmplice do pecado dos seus membros.
Nossa oração é que os separados e divorciados que chegam e estão nas igrejas não sejam mais rejeitados como raça inferior ou ignorados como se eles fossem invisíveis, mas que suas necessidades mais profundas sejam supridas em Jesus! Nossa oração é que o LED - Levando Esperança aos Divorciados - chegue em cada cidade desta nação, como ministério curativo onde o ministério preventivo falhou, ou mesmo onde o livre arbítrio falou mais forte, e que muitas pessoas sejam completamente restauradas e tenham uma direção bíblica para seguirem suas vidas de forma a glorificarem a Deus e serem úteis no Seu Reino.
Adriana Garcia.
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