domingo, 31 de janeiro de 2016

POR QUE SOFREMOS?


O sofrimento nunca foi o plano original de Deus. Em essência, ele é fruto do pecado do Éden. Meu esposo sempre comenta que nesta vida, estamos vivendo a realidade de gênesis a partir do capítulo 3 e não antes dele. Antes dele, somente Adão e Eva tiveram o privilégio de viver e o perderam quando duvidaram do caráter de Deus preferindo acreditar no adversário que veio em forma de serpente. Deus não tem prazer no nosso sofrimento. Tanto é que Ele tem o plano B, que inclui seu filho morto e ressurreto por nós com o objetivo de termos uma vida abundante aqui na Terra e a certeza de vivermos a eternidade com Ele num lugar que não haverá choro, nem dor.
Mas falemos sobre três situações pelas quais somos acometidos de sofrimentos:
1) O nosso próprio pecado cometido - Davi disse que enquanto seu pecado não foi confessado, os seus ossos envelheceram e o seu gemido de dor era constante. Há uma relação direta do sofrimento com o pecado que cometemos, seja em ação, atitude, pensamento, sentimento. São sofrimentos desde doenças físicas a emocionais. Um exemplo básico disso é o pecado de não cuidar do corpo como templo do Espírito Santo. Podemos sofrer de várias enfermidades, desde diabetes até uma doença sexualmente transmissível. O mesmo se aplica em não cuidarmos da criação de Deus. Várias catástrofes vêm ocorrendo na Terra fruto da ação devastadora do homem, cuja missão deveria ser protegê-la e não destruí-la. Enfim, são inúmeros exemplos. Conheço pessoas que se dizem ateus e uma das causas é "como existe um Deus que permite tantas desgraças, doenças, tantas mortes e sofrimentos? Onde Ele está?". Não sabem eles que Deus não planejou nada disso e é escolha do homem colher o que vem plantando em sua própria vida e em seu meio. Logo, esse tipo de sofrimento pode ser evitado se vigiarmos a maneira como agimos conosco, com Deus e com o próximo, diante daquilo que já conhecemos de Sua Palavra, em como devemos viver.
2) O pecado de outro cometido contra nós - Muitas vezes, estamos sofrendo por injustiças, traições, indiferenças, abandonos, dores em nossa alma causadas por alguém, que de forma profunda nos atormentam. A bíblia fala que a raiz de amargura contamina a muitos. Quando somos feridos, temos a tendência de entrar num estágio de amargura, trazendo sofrimentos para nós e para os que convivem conosco. Tenho aprendido que não posso evitar o que alguém faz contra mim, mas está em minhas mãos escolher como reagir diante do que fazem contra mim. Davi foi perseguido sem causa por Saul e, inúmeras vezes, orou e buscou refúgio no Senhor, não sendo vingativo e nem guardando mágoa no coração. Portanto, esse tipo de sofrimento se evita com o perdão e vigiando a nossa maneira de reagir com aqueles que nos fazem mal.
3) O propósito de Deus, mesmo quando procuramos agir e reagir de maneira correta. Nisso, eu uso o exemplo clássico de Jó. Ele era conhecido como um homem justo, não só perante a sociedade de sua época como também perante o próprio Deus. Era humano, mas dentro de sua humanidade, sempre procurava se desviar do mal, sendo íntegro em suas ações e lutando diante de Deus pela integridade de seus filhos. Era o homem mais rico da sua região e tinha 10 filhos. O adversário disse para Deus que a integridade de Jó se dava pelo fato dele ter tudo que um homem deseja. Deus conhecia o coração de Jó e por isso permitiu que ele perdesse seus bens e seus amados filhos num só dia. Porém, ele o adorou. Mas o adversário ainda não satisfeito, queria tocar em sua saúde, o que aconteceu, permitido por Deus. Numa condição totalmente humilhante e num sofrimento quase que indescritível, Jó passou por um processo profundo de conhecer a Deus face a face, de entender que havia algo mais profundo em seu relacionamento com Deus do que viver uma vida religiosamente correta , e foi testado em sua carne. No final, foi aprovado e restituído de tudo. Esse tipo de sofrimento não há fórmula para se evitar. Bem que Jó tentou, ao sacrificar, constantemente, pela vida de seus filhos. Faz parte de um propósito maior que Deus só nos revela depois que passamos por todas as fases. Nem todos conseguem sobreviver a ele. Alguns sucumbem na primeira perda. Mas todos que utilizam essa experiência para aproximarem-se de Deus e manterem-se fiéis a Ele, recebem uma recompensa vista por todos que viram suas lutas e derrotas. São duplamente honrados e tornam-se testemunhas de um agir que foge aos padrões que esperamos, pois, em geral, queremos ser poupados de dores. Grandes homens e mulheres de Deus são forjados nesse tipo de sofrimento. Mesmo este, não creio que seja projeto original de Deus, mas é, após Gênesis 3, uma estratégia divina de nos aproximar Dele e ver o nosso relacionamento com Ele como mais importante do que todas as bênçãos que Ele possa nos dar.
Conclusão:
Por que sofremos? Essencialmente por causa do pecado do Éden. Nunca foi plano de Deus e Ele mesmo prepara um lugar onde não haverá mais dor e onde viveremos eternamente com Ele. Mas na nossa história aqui, há situações que atraem sofrimentos específicos. Quando pecamos e quando pecam contra nós. Ambas podemos evitar, evitando o pecado em nós e reagindo ao pecado do outro como a bíblia orienta, através do perdão. Mas quando Deus tem um propósito maior, mesmo agindo e reagindo de forma íntegra, somos levados a um deserto para sermos aprovados e entendermos de uma vez por todas que a intimidade com Deus foi o nosso maior prejuízo e ela pode ser restituída através de Jesus, que se manifesta sobrenaturalmente em nossas dores e perdas nos levando a uma vida sobrenatural e de restituições na presença de Deus e dos homens.
Adriana Garcia.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

UM SENTIMENTO CHAMADO CULPA


A culpa é algo positivo a partir do momento em que sei o que fazer com ela. Esse sentimento nos invade quando reconhecemos que fizemos algo de errado, que feriu alguém, ofendeu a Deus ou nos prejudicou. A bíblia diz que devemos confessar as nossas culpas uns aos outros e orar uns pelos outros para sermos curados. Logo, carregar, sozinhos, nossa culpa é algo que nos torna enfermos na alma e até no corpo.
Ao morrer na cruz, Jesus carregou sobre si não só os nossos pecados mas também os sentimentos que eles geraram em nós, como a vergonha e a culpa. Então, através da Cruz, podemos nos livrar do peso que a culpa nos trás e através de um relacionamento com alguém de confiança, onde podemos confessar os nossos pecados e nossas vergonhas, colocando-os em oração diante de Deus, podemos ser curados (as).
Mas o que fazer com a falsa culpa? aquela imposta por outras pessoas ou por nós mesmos, ou por ditaduras religiosas, mas que não foram geradas por algo que fizemos de errado aos olhos de Deus? Confesso que muitas pessoas estão mais doentes por carregarem uma falsa culpa do que uma verdadeira. Traumas, palavras de maldição ditas por pessoas importantes no passado, acabam ecoando nos corações que ficam encarcerados por esse sentimento diabólico e opressor que ora paralisa ora enche de justificativas desnecessárias suas vítimas.
Geralmente, pessoas que convivem com manipuladores (as), são presas fáceis desse sentimento. A arma mais potente de um(a) manipulador(a) é impor uma falsa culpa na mente de quem ele(a) manipula. Infelizmente, nem sempre podemos nos afastar desse tipo de pessoa, especialmente quando é parente, ou chefe no trabalho. Elas são de todas as idades, raças, e religiões. Pode ser um pai, uma mãe, um cônjuge, um filho, um irmão, um patrão, um amigo, um pastor, enfim. Não é fácil se libertar desse sentimento porque, normalmente quem o planta em nós é alguém que amamos, com quem nos importamos e diante de quem, queremos a todo custo, sermos aceitos. É interessante que quem manipula sabe de tudo isso, que se transforma num "arsenal" em suas mãos.
Quando sabemos que não fizemos algo, não falamos algo, não somos algo que alguém nos diz que fazemos, falamos ou somos, e mesmo assim perdemos a nossa paz, estamos sendo vítimas da falsa culpa e precisamos nos libertar. Esse sentimento é uma seta maligna que nos faz perder tempo e energia. A própria verdade dos fatos já deveria ser suficiente para nos absolver dela, mas muitas vezes ela está enraizada em nossos corações devido a culpas verdadeiras mal resolvidas do passado, ou devido a uma vida inteira sobrecarregada num relacionamento manipulador. Neste caso, não só a verdade é importante, como a renovação constante da mente, tendo pensamentos que sejam antídotos aos pensamentos que lhe aprisionam na falsa culpa.
Termino essa reflexão dizendo que Deus nos aponta o caminho para a libertação da falsa e da verdadeira culpa. A falsa, podemos vencer pela nossa identidade em Cristo, ouvindo de Deus quem realmente somos e colocando a opinião Dele acima de qualquer outra. A verdadeira, confessando e orando, e aceitando o amor de Jesus na cruz, onde todo o peso da nossa culpa foi, definitivamente, carregado.
Com o amor Daquele que nos libertou,
Adriana Garcia.

sábado, 23 de janeiro de 2016

O FIM É MELHOR DO QUE O COMEÇO!


O fim é melhor do que o começo!
Devemos nos concentrar naquilo que Deus está fazendo. As coisas podem mudar a qualquer momento em nossas vidas. Por isso, as circunstâncias não devem ter o poder de ditar nossa qualidade de vida. Ter a presença de Jesus é que faz toda a diferença. O primeiro milagre dele registrado na bíblia foi durante um casamento onde o vinho havia acabado. Um vexame muito grande para os donos da festa. Jesus transformou água em vinho e o vinho do final tinha qualidade superior ao vinho do início. O vinho do início pode representar aquilo que conseguimos com nossa própria força, baseado em nossa limitada opinião e insuficiente experiência. O vinho do final é baseado na intervenção divina e em nossa total dependência Dele em transformar uma situação de aparente derrota e vergonha em festa e realização com uma qualidade que nossas mãos jamais seriam capazes de produzir! Se a sua vida está nas mãos de Deus, se Jesus entrou em sua casa, o seu fim será superior ao começo! Apenas faça tudo que Ele mandar!
Adriana Garcia.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

NÃO EXISTEM CRITÉRIOS PARA PERDOARMOS ALGUÉM


Sempre que escrevo sobre perdão, percebo que esse assunto nunca se esgota porque há muita confusão sobre o que é perdão. Não podemos praticar aquilo que nem mesmo sabemos o que significa. E se tentarmos perdoar numa perspectiva errada, é possível que não tenhamos, de fato, perdoado. A bíblia é o nosso manual e nela você pode encontrar tudo que precisa para ter um bom relacionamento com Deus, consigo mesmo e com o próximo. O perdão para com o próximo só é possível quando entendemos o perdão de Deus diante dos nossos próprios erros e pecados. É preciso reconhecer que os nossos pecados são tão graves que custaram a morte de Jesus. Por causa dessa morte, foi possível que Deus nos perdoasse. Nessa perspectiva, ninguém foi mais perdoado do que eu e exatamente pela única pessoa que não tinha obrigação nenhuma de fazê-lo. A perfeição e a justiça de Deus são suficientes para me condenar eternamente, mas Ele escolheu me perdoar. Então, porque nós, pecadores e limitados, temos tanta dificuldade de fazer o mesmo com quem errou contra nós?Isso parece até um absurdo: Um Deus perfeito oferece perdão a todas as pessoas, mas pessoas inperfeitas negam perdão a todas as pessoas igualmente imperfeitas ou a algumas delas. Portanto, perdoar alguém está mais ligado a você e ao perdão que você mesmo(a) recebeu de Deus do que ao nível de gravidade do erro ou a quem errou contra você! Essa verdade é a única mola propulsora que lhe levará à prática do perdão. Além disso, perdoar é um mandamento e não uma sugestão de Deus. Portanto, apesar da dificuldade emocional de exercitar esse mandamento, o que tem que ser feito é decidir fazê-lo, mesmo sem o consentimento das emoções. Precisamos decidir perdoar como um ato de obediência a Deus, priorizando o nosso relacionamento com Ele e uma vida de paz interior, sem contaminação da mágoa e sem alimentar raízes de amargura, pelo contrário, arrancando o ressentimento pela raíz. Se alguém insiste em não perdoar, talvez não tenha ainda experimentando o perdão de Deus em sua vida e por isso, se considera justo e constitui-se juiz da situação. Esse peso de juiz torna-se insuportável e impede que Deus entre na situação como Justo Juiz. Perdoar não significa concordar com o erro ou minimizar os prejuízos que lhe foram causados. Deus nos perdoa, mas não significa que Ele concorda com nossos erros ou que eles deixaram de ser graves porque foram perdoados. A gravidade do nosso erro nunca diminue por causa do perdão. Apenas quem teria o direito de cobrar por esses erros, decide cancelar a dívida. Perdoar não é achar que você está conivente com a impunidade, mas simplesmente é sair de cena e deixar que Deus cuide da pessoa e trate o erro dela. Quando tentamos punir alguém pelo que essa pessoa fez, acabamos assumindo um lugar que não é nosso, deixamos de ser vítima e nos tornamos vilões e perdemos a comunhão com Deus. Devemos nos lembrar que a nossa justiça própria é como "trapos de imundícia" (ou seja, é como pano sujo de menstruação). Esse é o nível máximo em que chegamos quando tentamos exercer a nossa justiça.
Mas falemos sobre a reconciliação que tem sido confundida com perdão. Muitas pessoas são cobradas a terem que reatar um relacionamento para provar que realmente perdoaram. Somos agentes de reconciliação e realmente  QUANTO DEPENDER DE NÓS, devemos ter paz com todos os homens. Quem escreveu isso foi o apóstolo Paulo e ele sabia que haveriam situações que fugiriam do nosso controle ao ponto de ser impossível manter a paz com algumas pessoas. A bíblia diz que nos últimos tempos, as pessoas serão irreconciliáveis. Isso acontece porque simplesmente pessoas não desejarão mudar, permanecerão em seus erros e isso as tornará pessoas de impossível convivência. Mas isso não significa que essas pessoas não devem ser perdoadas. Não existe critério para perdoarmos alguém. Os critérios existem na hora da decisão de voltar a conviver. Entenda que  há situações que a reconciliação independe de nós. Ela não irá acontecer baseada apenas em nossa vontade de voltar a se relacionar.  Por isso é importante fazer essa distinção entre perdão e reconciliação. As vezes, quem nos machucou já morreu. Como nos reconciliar? Porém, podemos liberar o perdão! Às vezes, a pessoa é um desconhecido que nunca mais veremos, por exemplo, um desconhecido que abusou de alguém na infância. Como reconciliar? Então, somente o perdão já será libertador. Às vezes, a pessoa que lhe machucou é do seu ciclo de amizades, é seu líder ou seu liderado, ou é até mesmo um parente muito próximo, como um cônjuge, um pai ou mãe, um filho, um irmão. Mas essa pessoa já demonstrou claramente que não quer mudar de atitude e algumas dessas atitudes são, inclusive, perigosas e criminosas. Neste caso, esta pessoa faz parte do rol dos irreconciliáveis que a bíblia relata. Mesmo assim, é possível perdoá-las ainda que jamais seja possível reatar a convivência. Reforço que a bíblia diz que SE POSSÍVEL, quanto depender de nós, devemos ter paz com todos. Isso significa que haverá situações em que mesmo fazendo nossa parte, a paz não será possível. Mas o perdão sempre é algo possível e depende apenas de você.
Essa distinção entre perdão e reconciliação também não tem o objetivo de você perdoar e já  predeterminar a distância da pessoa que você perdoou, sem nenhuma tentativa de reconciliação quando ela é totalmente possível (Isto é, quando há genuíno arrependimento e comprovada mudança de atitude da pessoa perdoada). Deus perdoa e busca a reconciliação, mas respeita a outra pessoa quando ela não deseja isso. Quando você perdoa e não tenta a reconciliação em situações possíveis, na verdade,  seu perdão torna-se uma decisão que demonstra orgulho, sua distância se torna uma forma de punir a pessoa "perdoada" e, ai sim, demonstra falta de perdão. Precisamos discernir entre a reconciliação possível e a impossível, pois ela não pode ser algo imposto e forçado. Depende do desejo de todas as pessoas envolvidas. Quando reconciliar torna-se uma tarefa impossível, não permita que a culpa aprisione a sua vida e escolha viver o perdão, que já é o bastante para ter paz com Deus!
Adriana Garcia

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

APÓS O PERDÃO, RECONCILIAÇÃO É APENAS UMA POSSIBILIDADE E NÃO A ÚNICA POSSIBILIDADE


Precisamos entender a diferença entre perdão e reconciliação. Muitas pessoas, inclusive,não perdoam porque acham que perdão e reconciliação são sinônimos, mas não são. Meu exemplo é DEUS. Ele perdoa incondicionalmente a todos, mas só se reconcilia com aqueles que aceitam o sacrifício de Jesus na cruz. Ou seja, o perdão é algo que deve estar a disposição de todas as pessoas, indiscriminadamente. Devemos perdoar como Deus nos perdoa. Mas a reconciliação (voltar a se relacionar) é opcional e depende de algumas condições sim! No caso de Deus, Ele só se reconcilia com quem deseja se reconciliar com Ele. Nós também devemos ter esse mesmo princípio. Nós somos obrigados a perdoar, mas jamais seremos obrigados a conviver com a pessoa perdoada e até mesmo a confiar novamente, pra provar que perdoamos. Faço uma matemática simples: perdão sempre depende de pelo menos uma pessoa (você). Reconciliação depende de, pelo menos, duas pessoas(você e a outra pessoa). Logo, nessa caminhada rumo à reconciliação, existe o livre arbítrio dado por Deus e não sou eu que vou tirá-lo de ninguém.
Existem pessoas que devemos perdoar, mas são péssimas ao ponto de mantermos distância e guardarmos o nosso coração para que ele não se exponha a novas feridas. A bíblia nos manda guardar o coração pois dele procede fonte de vida. Quando nos expomos a alguém perigoso, sem caráter, abusivo, sem arrependimento, ímpio, estamos correndo risco de morrer emocionalmente e até fisicamente. Não importa a gravidade da dor que alguém lhe causou, você precisa e deve perdoar. Não importa nem mesmo se esta pessoa se arrependeu ou não. Já quando se trata de reconciliação, o tamanho da dor precisa ser ponderado sim! O fato dessa pessoa estar verdadeiramente arrependida ou não, é decisivo para que se possa cogitar uma reconciliação. Só o arrependimento dos nossos pecados e o entendimento e aceitação do amor e perdão de Deus nos reconcilia com Ele. Isso não é diferente em relação ao próximo. Evite conviver com pessoas que não se arrependem e que insistem em machucar você! Isso se chama sabedoria e imposição de limites saudáveis. E isso também é uma demonstração de amor para com você mesmo e para com essas pessoas que precisam entender a necessidade de mudança e arrependimento. Se você perdoar e colocar a reconciliação no pacote, sem critérios claros, você acaba reforçando o comportamento errado que você perdoou e essa pessoa nunca enxergará a necessidade de fazer mudanças em sua conduta. Bom seria que em todas as situações fosse possível a reconciliação, assim como bom seria que todas as pessoas do mundo que já estão perdoadas por Deus, vivessem reconciliadas com Ele, mas isso não é real, porque as pessoas perdoadas têm liberdade de não mudar e de rejeitar esse relacionamento com Deus. Logo, não devemos nos obrigar a algo que Deus não nos obriga e que Ele mesmo não faz!
O perdão é algo que deve preceder a reconciliação. Muitas pessoas estão juntas, aparentemente reconciliadas, e nunca se perdoaram. O perdão é um mandamento e não uma sugestão. O perdão não leva em conta se a pessoa arrependeu-se ou não. O perdão é uma decisão e não um sentimento. Após o perdão, reconciliação é uma possibilidade e não a única possibilidade!. E mesmo que seja uma possibilidade real, há níveis de reconciliação que serão possíveis baseados no livre arbítrio das pessoas envolvidas. Espera-se o nível mínimo de convivência civilizada, mas em alguns casos, nem esse nivel é possível, especialmente quando a outra pessoa não oferece nem mesmo um convívio seguro e sadio. Deus nos conduza à obediência do perdão e nos faça trilhar com sabedoria esse caminho da reconciliação, quando possível.
Adriana Garcia

O QUE FAZER DIANTE DO ADULTÉRIO DO SEU CÔNJUGE?


Não temos como ignorar essa praga que se alastra na sociedade e que, desde a antiguidade, nos dez mandamentos, já era condenada por Deus. O adultério é a maneira mais vil de se autodestruir. O cônjuge que o pratica está caminhando para a morte. Não me aterei aos resultados na vida de quem adultera, pois há capítulos inteiros do livro de provérbios que falam sobre as conseqüências dessa loucura, com riqueza de detalhes. Há textos bíblicos, inclusive, que deixam do lado de fora do céu os adúlteros, assim como outras categorias de pessoas com práticas abomináveis, independente da religião que escolheram seguir em vida. Pena que em algumas igrejas seja cômodo ignorar esses textos tão verdadeiros quanto quaisquer outros das escrituras, muitas vezes por conveniência ou por não se ter mais domínio do número de adúlteros nos arraiais cristãos, inclusive entre líderes e pastores.
O fato de se ignorar uma verdade, não significa que ela deixará de existir. Portanto, em contexto nenhum há justificativas para tal prática que é uma quebra de aliança, não só diante de Deus, mas dos homens e da própria descendência. Além disso, gera feridas profundas no cônjuge traído e nos filhos, com as quais terão que conviver pra sempre.
Sei que existem correntes teológicas que entendem o adultério como uma “brecha” para que o cônjuge traído possa sair da relação e constituir novas núpcias com as bênçãos de Deus e creio que Isso pode acontecer, sim, pois o Senhor reconstrói sonhos, mas sempre dentro dos princípios que Ele mesmo estabeleceu.
Falemos, especificamente, de um casamento feito dentro dos princípios da Palavra de Deus, com ambos os cônjuges cientes do poder da aliança e das implicações de um divórcio. Em momento oportuno podemos discorrer sobre casos a parte. Também posso parecer simplista em não falar sobre os motivos pelos quais o adultério começou, mas não os ignoro. Apenas entendo que há responsabilidades que contexto nenhum irá nos tirar e é sobre elas que me atenho, pois assim Deus nos cobrará, sem justificativas, mesmo que existam algumas explicações e muitos meios de prevenir essa desgraça no lar. Mas considero que o maior deles é a decisão consciente em ser fiel à aliança e ao cônjuge, em toda e qualquer circunstância. Considero que o cônjuge que decide por adulterar está retirando toda a cobertura espiritual de sua casa, está expondo o parceiro de sua aliança também ao pecado de adultério. Está mostrando aos seus filhos, à geração seguinte, que não existe amor, deixando um legado de maldição não só para ele, mas para sua descendência. Davi pagou um preço muito alto por esse pecado, que envolveu desde estupro, incesto, homicídio e até rebelião em sua própria casa, entre seus filhos.
Vejamos algumas situações que acontecem com casais e que vale a pena observar:
1) O adultério aceito pelo outro – Há casais que vivem juntos por conveniência, por religiosidade, por qualquer outro motivo, menos pelo amor e pela lealdade à aliança entre ambos e diante de Deus. Neste caso, o cônjuge que se torna passivo diante de uma traição que ele sabe que existe, está apenas se auto-enganando. Talvez tenha problemas sérios de autoestima e co-dependência emocional , bem como seja influenciado pela sua cultura, pela forma em que foi criado. Acontece muito com mulheres que aceitam essa situação com seus maridos adúlteros, porque acreditam que isso é normal, que todo homem é assim mesmo. Muitas delas, viram isso acontecer na vida de suas mães que também aguentaram caladas essa humilhação, mas mantiveram o relacionamento até a morte. Esse tipo de união não é saudável, pelo contrário, há uma infiltração demoníaca no lar através do envolvimento de um dos cônjuges com uma terceira pessoa ou com várias, atraindo doenças físicas e emocionais para toda a família.
2) O adultério sem o conhecimento do outro – Há cônjuges que usam máscaras a vida inteira e acreditam mesmo que não serão descobertos. Eles colocam seu parceiro numa zona de risco em sua integridade física, moral, emocional e espiritual. São verdadeiros lobos em pele de ovelhas. São falhas de caráter sérias que tornam qualquer relacionamento inseguro e com hora e data para acabar. Interessante perceber que sempre há uma terceira pessoa que é alvo da prática de adultério, usada pelo inimigo, mas com falhas de caráter igualmente profundas, e são conhecidas pela Palavra de Deus como pessoas levianas que levam seus seguidores à morte.
3) O adultério como um deslize – Todos nós estamos sujeitos a erros. É possível que pessoas de boa índole tropecem nesta armadilha também. Mas neste caso, após um certo tempo, elas reconhecem seu estado de miséria diante de Deus, da família e da sociedade e, como o filho pródigo, voltam ao seu lar, arrependidas e regeneradas, utilizando-se de uma experiência negativa para também voltarem-se para Deus, e aprenderem a depender Dele integralmente e não cometerem tal delito novamente. São experiências traumáticas que acabam sendo didáticas e, no futuro, servem de testemunho para muitos sobre o poder de Deus em restaurar alianças.
4) O adultério e o abandono do lar – Há aqueles que não só erram, mas fazem questão de permanecerem no erro e até legalizá-lo, pedindo o divórcio e realizando um novo casamento como se isso fosse algo possível diante de Deus. As estatísticas dizem que há maior chance de um casamento dar certo quando é o primeiro. Essas chances diminuem no segundo, no terceiro, especialmente quando o casamento é iniciado através de um adultério. Mas muitos insistem em suas próprias teorias e justificativas que nada mais são do que a carne aflorando, seu hedonismo descarado e a falta de Deus e do Seu Espírito na vida. Para estes, herda-se o que Salomão bem escreveu, até por entender do assunto: morte, falência financeira e toda sorte de males.
Como se comportar diante de uma traição? Deus só nos dá uma alternativa: perdoar. Porém, conviver com o cônjuge adúltero é outra história. O perdão é imperativo. Não depende se o cônjuge está arrependido ou não. A reconciliação depende do comportamento do ofensor. É por isso que a Bíblia fala do divórcio como uma exceção quando há adultério, mas por causa da dureza do coração do homem, seja do que insiste em permanecer no pecado, seja em quem insiste em não perdoar. Deus sempre recomenda o cônjuge que se separou a voltar para o seu lar. Esta é e sempre será a vontade soberana de Deus, até porque Ele está disponível para quebrantar o coração de ambos não importa a gravidade da ofensa. O problema está no homem e seu livre arbítrio e não na capacidade de Deus em restaurar todas as coisas. Tenho visto testemunhos de vários casais que retomaram o seu matrimônio após 5, 10, 17 anos de separação. Isso só é possível quando ambos decidem dar lugar ao Deus da aliança. Caso contrário, a possibilidade sempre será latente, mas não se tornará real. Nestes casos, o cônjuge traído, usou a sua liberdade após o divórcio para perdoar o seu cônjuge e aguardar com paciência e dependência de Deus o agir sobrenatural Dele em favor de seu lar. Outras optam por usar essa mesma liberdade para perdoar e seguir em frente, refazendo suas vidas, buscando realizar-se em outras coisas ou mesmo dando-se uma oportunidade de terem um novo parceiro dentro dos planos de Deus, com quem procuram viver numa aliança indissolúvel.
O mais perigoso de todos, são aqueles cônjuges que não conseguem processar a experiência traumática da traição conjugal em que foram vítimas e não liberam perdão, tornando-se pessoais amargas, doentes físicas e emocionais, criando, muitas vezes, um relacionamento de co-dependência com os filhos e sendo pessoas disfuncionais e infrutíferas em todos os seus relacionamentos.
O divórcio é pior do que a separação por morte. Já dizia um conferencista: “Divórcio é a apostasia do amor”. Não há dor maior do que a dor de uma separação conjugal, pois é descolar quem um dia foi uma só carne, com todas as implicações disso. São estresses, desgastes e sentimentos terríveis, inimagináveis, insuportáveis. Na morte, fica a saudade e as lembranças dos bons momentos. No divórcio, na quebra de aliança, os capítulos de terror vividos no processo de separação, suplantam e acabam apagando as boas lembranças das conquistas vividas a dois. Não é à toa que Deus odeia o divórcio. Não existem justificativas para quem serve a Deus acreditar no divórcio como a solução para uma família. É importante perceber que o mesmo Deus que odeia o divórcio, também odeia a violência. Logo, Ele não pede a ninguém que mantenha seu casamento às custas de abusos e violência. Por isso, é fundamental conhecer profundamente a Bíblia e o coração de Deus a nosso respeito. Em se tratando de dois seres normais, principalmente que são novas criaturas em Cristo, todo e qualquer problema conjugal é totalmente reversível, pois há chances reais de arrependimento e de perdão, seguidas de uma mudança de atitude. O Pr. Silas Quirino tem uma teoria de que quando há divórcio no meio da Igreja é porque pelo menos um dos cônjuges não é verdadeiramente convertido. Não se trata de um casal cristão verdadeiramente. Pois se assim fossem, teriam encontrado a maneira de Deus para solucionar seus problemas e não veriam o divórcio como primeira opção. E eu concordo com ele. Numa aliança entre duas pessoas convertidas genuinamente, até o indesejado adultério pode ser transformado num instrumento para concertar o que estava errado na relação e trazer um tempo ainda mais edificante para ambos e onde ambos podem testemunhar para o mundo que, com Deus, todos os problemas conjugais podem ser superados e vencidos, inclusive a visitação indesejada do maldito adultério. Mas essa é uma conquista que só é possível com o consentimento, desejo e esforço do casal. Sobreviver ao adultério não é uma tarefa que se faz sozinho. Casamento é um projeto que só tem êxito com o único triângulo amoroso permitido: O homem, a mulher e Deus no centro do coração de ambos.
Adriana Garcia

sábado, 16 de janeiro de 2016

NÃO FECHE A PORTA PARA O AMOR!


Amar é a decisão mais linda que alguém pode tomar, não importa a idade, a raça, a classe social, o lugar. Eu estava esperando o atendimento médico e graças a Deus o acesso a internet não estava funcionando. Então eu fui pra perto da TV e junto com outras pessoas começamos a assistir a um programa que falava sobre um casal que fez 60 anos de casados e fez um ensaio fotográfico que explodiu nas redes sociais. Outro casal, que namorou quando adolescente, se reencontrou e vão contrair matrimônio com 72 anos de idade. De repente, uma senhora começou a conversar comigo sobre esse tema e disse que é muito amada por um antigo namorado que nunca se casou e que, recentemente, se reencontraram por telefone. Ela já está separada há mais de 20 anos. Seus filhos estão formados e ela disse-me: "não estou preparada pra esse encontro. Eu já disse para ele e ele disse-me que não tem problema, pois já esperou tanto tempo e pode esperar um pouco mais".
Essa conversa me fez perceber quantas pessoas estão fechando as portas pro amor, achando que amor tem idade, tem estética, tem prazo de validade. Não! O amor é belo e infelizmente as pessoas que são feridas nesta área acabam por não acreditar que são ainda capazes da dar e receber amor! A única lembrança que elas têm é de suas frustrações e seus sofrimentos e a única certeza que têm é que não querem viver isso de novo.
Para algumas delas, é algo tão inédito que chega a dar medo e encher de desconfiança. Tudo que é novo realmente sempre nos deixa apreensivos. É fato que a felicidade não está em nosso estado civil e sim em nosso estado de espírito. Mas, assim como precisamos evitar o extremo de buscar um relacionamento amoroso a qualquer custo e com qualquer pessoa, precisamos também ter cuidado para não mergulharmos no medo e não nos deixarmos acomodar numa solidão evitável pois quem está do outro lado querendo uma chance, pode ser o(a) portador(a) do verdadeiro amor.
Por isso, é importante que as pessoas que foram feridas pelo divórcio, busquem a cura interior para evitar cometer erros, inclusive o grave erro de deixar o amor ír embora quando finalmente ele estiver batendo em sua porta!
Deus pode curar todas as feridas e restaurar dentro e fora. Sua misericórdia pode presentear você com alguém que é agente do amor que vem de Deus e que não obedece aos padrões humanos. Deus pode escrever uma história surpreendente quando o amor que vem Dele escolhe ficar com você. Aprenda a ser amado(a), decida dar uma chance pro amor, pois Ele continua belo quando a fonte é o Senhor!
Adriana Garcia.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

É PRECISO SE DESPEDIR DO PASSADO PARA O FUTURO BATER A PORTA DO SEU PRESENTE!


Desde que minhas filhas eram bem pequenas, sempre que eu precisava comprar roupas e sapatos para elas, eu costumava utilizar a mesma sacola da loja e dizia que antes delas guardarem as novas aquisições, deveriam separar as roupas e sapatos que elas não usavam mais ou que não lhes cabiam mais para serem doados. Não havia um acúmulo do novo com o velho. Esse princípio se consolidou e até hoje é assim. Não vou ampliar o guarda-roupa para acumular o que serve e o que não serve mais. Elas sabem que não precisam de tanto e o desejo de partilhar é sempre maior do que o desejo de acumular.
Ao lembrar-me dessa experiência, gostaria de fazer um paralelo com a nossa vida, pois ela é assim também. Precisamos desocupar o coração do que não serve para que novos sentimentos surjam. Precisamos abrir mão daquilo que nos liga a um passado frustrante para que nossas mãos estejam desocupadas quando o futuro quiser bater em nossa porta. Precisamos sentir o cheio de coisas novas e passar adiante algumas coisas que mofam a nossa alma. Não somos museu para acumularmos coisas e repetirmos a história que passou como um disco arranhado.
Objetos antigos,lugares antigos, músicas antigas, pensamentos e sentimentos antigos acabam aprisionando você exatamente onde você luta para não estar mais. Viver do que passou acaba por sacrificar o seu presente e comprometer o seu futuro. Abrir a janela e ver um novo horizonte implica, necessariamente em deixar que ele mostre os cantos escuros, os lixos acumulados no porão que não servem pra você e nem pra ninguém. Oxigene sua vida e deixe entrar aquilo que Deus quer lhe dar. Ele diz, em Isaías que não devemos olhar pra o passado, enquanto Ele está fazendo uma coisa nova. Muitas pessoas não estão enxergando o que Deus está fazendo porque insistem em apegar-se ao que passou.
Não faça de tudo que você tem ou de tudo que você viveu um memorial. A maioria de suas experiências foram para lhe ensinar e não para serem lembradas constantemente como um roteiro de um filme triste. Há novas roupas, novos lugares, novos ares, novas pessoas, novas conversas, novas oportunidades. Há tanta coisa linda pra ser vista e vivida quando Deus está conosco na caminhada! Olhe pra o guarda-roupa da sua alma e não adie mais. Faça uma revisão daquilo que está só ocupando espaço e que tem cheiro de passado. Desocupe tudo que lhe atrapalha de vislumbrar um futuro de paz e de esperança porque é exatamente esse futuro que Deus tem para você. Creia, Deus está fazendo coisas novas e quer lhe entregar cada uma delas, mas fará isso quando os espaços do guarda-roupa de sua alma estiverem desocupados. Não faça da sua vida um acúmulo de entulho que só obstrui a entrada de novidades vindas do céu! Que sua vida seja abundante, que sua mente seja renovada e que sua existência partilhe a graça de Deus, enquanto Ele lhe abençoa sem medida!
Adriana Garcia

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A ÚNICA DOR QUE PODE SER TRATADA É AQUELA QUE PRIMEIRO É RECONHECIDA COMO TAL


A quebra de um casamento é algo terrível e o processo de cura obedece etapas. Mas primeiramente é preciso saber: Você quer ser curado(a)? Se sua resposta é afirmativa, saiba que Deus é capaz de lhe curar completamente. Muitas pessoas, no intuito de lhe ajudar, irão apontar alguns caminhos para a sua recuperação, como um novo relacionamento, uma mudança no visual, uma saída com os amigos, fazer compras, viajar, dobrar sua carga de trabalho... mas tudo isso não passará de um paleativo que irá mascarar a sua real situação. É preciso reconhecer a dor para que ela seja tratada. É preciso ser paciente consigo mesmo(a) para que o tempo cicatrize as feridas mais profundas. É preciso encarar algumas verdades a respeito de si mesmo(a) e estar aberto(a) a mudanças interiores. Há um tempo de luto que precisa ser respeitado. Há um coração machucado que está sangrando atrás de uma bela maquiagem. Encarar que está difícil e que você precisa de ajuda exige humildade. Mas valerá a pena. Há um novo horizonte para quem crê! Há arco-íris após a tempestade. Há alegria de manhã, após uma ou dezenas, ou centenas de noites de choro. O importante é começar esse caminho de restauração e entender que para atravessar a linha de chegada, você precisará decidir dar passos em direção a ela todos os dias!
Deus abençoe sua vida!
Adriana Garcia.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

QUANDO A VIDA PRECISA DE REFORMAS


A bíblia diz que nós somos a casa de Deus, morada do Seu Espírito. Logo, gostaria de fazer uma analogia com o tema. Muitas vezes, adiamos uma reforma em nossa casa, seja por falta de recursos ou para não pagar o preço dos inconvenientes. Mas situações que independem de nós, batem à nossa porta e nos obrigam a fazer o que estávamos tentando evitar. Pode ser uma chuva forte quebrando parte do telhado ou a infestação de cupim comprometendo a madeira. Não importa o agente utilizado para nos alertar, mas quando ele chega, temos que tomar providências imediatas para garantir o nosso abrigo seguro.
Em nossas vidas não é diferente. O divórcio ou a separação acabam sendo esse "agente" nada agradável que nos obriga a fazermos as mudanças interiores que tanto tentamos evitar! Deus usa as mais diversas tempestades para nos fazer selecionar o que é realmente importante, para nos direcionar a uma reforma incômoda mas necessária dentro de nós. Precisaremos juntar recursos, forças, fé, foco, até que o nosso coração seja reconstruído. Deus precisará derrubar paredes, mas não significa que Ele está nos destruíndo. Apenas está nos dando uma nova forma. Uma forma de ver o mundo e a nós mesmos. Uma forma diferente de lidar com a vida, os problemas e o futuro. Ele começa e termina. Só precisamos ter paciência e ter a certeza de que ninguém faria melhor do que Ele. Desarme-se e deixe o construtor e reformador de excelência fazer tudo que for necessário para o seu aperfeiçoamento. Não resista ao que tem que ser derrubado e nem aos "móveis" que precisam sair de seus lugares, Aguenta firme a poeira e a sujeira que virá à tona, pois esse cenário não é o fim, apenas faz parte de um processo para deixar você melhor do que nunca. Você verá que Ele tem "planos de paz e não de mal, para lhes dar um fim e uma esperança"!
Adriana Garcia

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

APRENDI ALGUMAS LIÇÕES SOBRE O AMOR


LIÇÕES SOBRE O AMOR
A primeira coisa que aprendi é que quando amamos alguém mais do que a nós mesmos, esse amor é doente...
Aprendi que quando temos medo da pessoa que amamos, na verdade não a amamos, mas a idolatramos...
Aprendi que eu decido se sou ferida ou não por aquele(a) que diz me amar.
Aprendi que dizer "não" para quem amamos é um termômetro que mede a capacidade do outro de nos aceitar como somos... O "sim" sempre, é sinal de desequilíbrio e de que a alma de alguém está sendo escravizada em detrimento do egoísmo do outro.
Aprendi que amar não significa ter que apanhar por causa dos erros da pessoa amada, mas deixar que ela cresça assumindo as consequências dos seus próprios erros. O amor deve proteger a pessoa amada de tudo, menos das consequências de seus erros.
Aprendi que o amor é e será sempre testado, para ser aprimorado ou para perder essa patente, dependendo de como nos saímos no teste.
Aprendi que é muito mais fácil do que se imagina alguém fingir que ama e muito mais comum do que se pensa, alguém acreditar que é amado(a).
Aprendi que a pior forma de amar é quando a nossa dignidade não significa nada para o outro. Somos pisados e mesmo assim ainda encontramos justificativas para pensarmos que isso é amor...
Aprendi que nunca devo me compadecer de quem não quer mudar... e que quem um dia fez o meu coração sofrer, cooperou, sem saber, para que eu me tornasse uma nova pessoa...
Aprendi que Deus me fez livre e não há legitimidade, nem mesmo numa relação de casamento, para que eu viva numa prisão...
Aprendi que o "sentimento" amor é e sempre será passageiro, mas a decisão de amar é eterna. Basta querer e se desafiar para tal, todos os dias.
Aprendi que o pior teste do amor tem relação muito mais com dinheiro e poder do que com sexo... é nesse momento que as pessoas se coisificam sem perceber.
Aprendi que devo escolher bem a quem decido amar, que devo estar preparada para os testes e que se eu errar, será sinal de que ainda não aprendi o suficiente...
Aprendi, principalmente, que se eu decido amar a Deus de todo o meu coração, entre erros e acertos, entre verdades e enganos, entre alegrias e tristezas, em todas as coisas, Deus opera para o meu bem.
Adriana Garcia.

SÓ O AMOR CURA UM AMOR


Muitas pessoas costumam dizer para aqueles que estão saindo de uma relação amorosa que pra esquecer um amor, só um novo amor. Concordo, em parte. Apenas corrigindo: só O AMOR, artigo definido, singular, pode nos curar de sequelas deixadas por um amor.
O AMOR você não encontra nos braços de um homem ou de uma mulher. Esse amor que pode lhe completar saciando, realmente, todas as sedes da sua existência, foi até as últimas consequências para alcançar o seu coração. É o amor de Jesus, imensurável, incomparável, constante, eterno, que pode e quer lhe alcançar com ternura e lhe dar o valor que ser humano nenhum pode lhe dar. Valor que custou seu próprio sangue.
A maneira mais eficiente de proteger seu coração contra os traumas na vida sentimental é abrir-se para conhecer e sentir O AMOR DE JESUS por você. Ele vai lhe preencher de tal maneira, que toda a ansiedade e os traumas serão tratados por Suas mãos. Ele vai ter um zelo tão grande por você, que colocará sentido na sua existência de forma que você não mais acreditará num amor qualquer. Ele mesmo fará sua alma saudável para administrar seus sentimentos e escolher, com critérios, aquele ou aquela que deve ser um instrumento Dele para vivenciar o projeto Família com você de maneira que O AMOR flua num amor entre vocês, trazendo honra e glória para JESUS.
Entregue-se hoje mesmo AO AMOR de Jesus, Ele será suficiente para você, curando suas feridas e lhe mostrando o tempo,o modo e a pessoa que Ele escolheu como expressão do Amor Dele para cuidar de você até o fim dos seus dias.
Adriana Garcia.

domingo, 10 de janeiro de 2016

DIVORCIADO(A) NÃO É SINÔNIMO DE ADÚLTERO(A)


Fomos chamados para cuidar de pessoas que passaram ou passam pela dolorosa experiência da separação ou divórcio. Mas não quer dizer com isso que estimulamos o divórcio e nem que o recriminamos em todas as situações. Nunca foi plano de Deus a quebra de aliança de casamento e Ele dá todas as orientações em Sua Palavra sobre como manter esta aliança. Mas, de forma misericordiosa, Ele também sabe que um casamento é composto por duas pessoas e uma delas pode usar seu livre arbítrio para quebrar essa aliança, ou pedindo o divórcio ou não pedindo, mas cometendo atos que justifique seu pedido pela outra parte. Portanto, a bíblia não estimula o fim de um casamento, mas sabe que isso é passível de acontecer e assim,ela também coloca critérios para a vida dos envolvidos mesmo após a separação.
Há situações nesta vida após o pecado do Éden, que fogem à nossa vontade, por melhor e mais nobre que ela seja. Mas isso não significa que é o fim ou que estamos condenados ao peso de um passado fracassado. Precisamos tratar a pessoa divorciada com os cuidados devidos e mostrar para ela que há cura, esperança e futuro, pois é isso que Deus oferece a quem o busca,independente de seu estado civil. Cada dia mais me convenço que só quem passou pela experiência pode ajudar de forma efetiva. Nosso ministério tem compromisso com a Palavra de Deus e jamais diremos que pecado não é pecado, porém, devemos ter cuidado para não chamar de pecado aquilo que não é pecado.
Nem toda pessoa que está divorciada cometeu adultério. Na verdade, não pesquisei sobre percentuais, mas creio que uma grande maioria, lutou por seus casamentos, mesmo que tenha cometido erros no caminho. O Estado civil separado(a) ou divorciado(a) não significa pecador(a) no sentido pejorativo da palavra. Em essência, todos somos pecadores: solteiros, casados, divorciados, viúvos. Mas a impressão que tenho é que especialmente a instituição Igreja tem um pré-julgamento sobre a pessoa que tem esse estado civil.
A história de todas as pessoas pode ser redimida por Jesus. Algumas consequências de nossas escolhas nós teremos que arcar e quando Deus entra na situação, a graça Dele é suficiente para acreditarmos que seremos capazes de vivenciar os desafios da jornada.
Nem todo segundo casamento é pecado. Um segundo casamento é adultério quando ele é o motivo do divórcio. Isso é totalmente reprovado por Deus e a reincidência dessa prática na igreja, de fato, constitui-se uma ameaça ao plano de Deus para o casamento e para a família. Esse casamento jamais terá a aprovação de Deus, pois custou a quebra de uma aliança anterior.
A pessoa divorciada, assim como a solteira, a viúva e a casada, pode e deve manter-se em santidade. O divórcio demanda muitas energias e a cura e estabilidade emocional acontecem com o tempo. O importanto é manter-se espiritualmente convicto(a) de sua fidelidade a Deus e submeter-se a um tratamente necessário e às vezes doloroso para se refazer melhor e mais forte. Após dar frutos de restauração e viver de forma plena sozinha, um novo casamento pode ser uma opção e não a única. Realização e felicidade estão mais ligados a seu relacionamento com Deus do que com o fato de você ter um novo casamento. Então,é importante que esse projeto de novo casamento seja colocado diante de Deus, submetido à vontade Dele, que não seja um fim em si mesmo e você esteja preparado(a) para ele, para que os problemas de sua relação anterior não lhe acompanhem e lhe cause ainda mais frustração e dor. Estatisticamente, o segundo casamento tem menos chance de dar certo.Portanto, é preciso ponderar e seguir alguns princípios preciosos que podemos abordar em outra reflexão para que você não se torne parte dessa estatística.
Que Deus lhe revele como Ele vê você e que suas decisões após a sua separação, independente das circunstâncias, sejam em direção a agradá-lo e a ser cuidado(a) e transformado(a) por Ele, seja para seguir em frente sozinho(a), seja para restaurar seu casamento (respeitando a vontade de ambos, pois não devemos fazer planos contando com as escolhas dos outros), seja encarando o desafio de um novo casamento. Seu estado civil não muda o amor que Deus sente por você e nem faz com que Ele desista de mostrar seus maravilhosos planos!
Adriana Garcia.

sábado, 9 de janeiro de 2016

O SOFRIMENTO FAZ PARTE DO PACOTE CHAMADO VIDA!



Às vezes passamos por situações desagradáveis e tentamos encontrar culpados para elas, mas elas simplesmente irão acontecer, mesmo que nos isolemos do mundo inteiro. O sofrimento interior e nos relacionamentos é algo inerente ao nosso estado natural de pecadores. É claro que, com Jesus, conseguimos administrar e reagir melhor a ele, mas não conseguimos evitá-lo.
Há pessoas que, equivocadamente, estão fazendo escolhas (ou deixando de fazer) baseadas na motivação de proteger-se do sofrimento. Esse tipo de pensamento é bem típico desta geração, pois as filosofias humanas que estão sendo introduzidas em todos os níveis de convivência, são um convite para o prazer e para o que só faz bem. Mas isso é negar as consequências do pecado e rejeitar as penalidades pelo afastamento de Deus. Isso não é algo justo! É claro que podemos sonhar com esse momento em que não haverá mais dor e nem sofrimento. Podemos almejar esse dia, pois Deus o promete para aqueles que Nele creem. Mas o problema está quando queremos um mundo perfeito, com pessoas perfeitas,com tudo dando certo, nenhuma decepção, nenhuma traição, todo mundo disposto a fazer o que queremos e todo mundo concordando com o que pensamos.Isso é patológico e não irá se concretizar aqui. Deveríamos nos alegrar que Jesus foi preparar um lugar sem frustrações e onde não teremos mais que conviver com o nosso pecado e suas consequências. Mas a viagem até lá pode ser longa, então é interessante e inteligente que saibamos lidar com as nossas dores inevitáveis. Talvez, na tentativa de não sofrer, algumas pessoas se isolam, e nesse pequeno compartimento em que se colocaram, longe de quem os podia fazer mal, se privam de quem os podia fazer bem e de aprender com as decepções da vida. Elas fabricam para si uma espécie de "solitária" mas seu único "crime" foi ter achado que poderiam se proteger das outras pessoas e do sofrimento que todo relacionamento também carrega dentro de si.
Não estou querendo estimular o prazer no sofrimento. Apenas quero alertar esta geração de que tomar o caminho oposto ao sofrimento, não garantirá que ele não existirá. Ele simplesmente terá aspectos diferentes: você deixará de conviver com os conflitos dos relacionamentos e optará em lidar com os conflitos de sua solidão.
É interessante que a Bíblia diz que assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o homem. Isso significa que muitas pessoas estão deixando de ser afiadas em seu caráter e personalidade quando simplesmente abandonam seus relacionamentos ou simplesmente evitam entrar neles.A bíblia também nos orienta numa dinâmica do "uns aos outros". Isso conta: aconselhar, encorajar, consolar, orar, confessar falhas, exortar... Só experimenta essa dinâmica quem sai do seu "mundinho". A bíblia também diz que o sofrimento nos leva a um nível de maturidade e aperfeiçoamento que não se encontra em faculdades. A bíblia também diz que Jesus se identificou com todos os níveis de sofrimento humano para assim nos entender e nos confortar. Tenha muito cuidado com esse sentimento de autopreservação exacerbado que inviabiliza que Deus lhe proteja e lhe preserve diante das adversidades, porque você já tomou todas as providências para que elas não acontecessem em sua vida. E cuidado, pois uma hora, elas vão acontecer e sua tendência natural será encontrar culpados, pois você terá checado tudo dentro de você e não será capaz nem mesmo de encontrar um erro sequer. Isso também contraria a bíblia pois ela diz que se dissermos que não erramos, estamos mentindo e nos enganando. Cuidado com a sua decisão de não sofrer, alimentada por um orgulho pecaminoso e pela sua necessidade de manter-se no controle de sua vida!. Cuidado com suas dores, especialmente aquelas que você tenta evitar. Elas são as que Deus quer tratar pra levar você a um nível de dependência total Dele, inclusive em lidar com a cruel realidade de relacionar-se consigo mesmo e com os outros num estado de pecadores que todos somos. Deus pode melhorar você e usará pessoas para isso. Nesse cenário, o sofrimento é coadjuvante, e se ele for deletado por você, Deus deixa de ser o autor de sua história e passa a ser expectador. Entenda que até o amor - quando tem sua origem em Deus - tudo sofre!
Adriana Garcia.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

CUIDAR DOS DIVORCIADOS É UMA MISSÃO NECESSÁRIA E URGENTE

O Ministério Levando Esperança aos Divorciados  tem uma visão que talvez não seja compreendida e aceita por todos, mas temos paz, porque sabemos Quem nos chamou, porque e para que. Sabemos que Ele mesmo nos levou a experiências que não gostaríamos de viver restando-nos concluir que seríamos plenamente consolados por Ele e capacitados a consolar outros quando tudo terminasse. Nossa visão crê plenamente no Poder de Deus para a restauração do casamento, quando AMBOS desejam e se esforçam nesta direção. Mas é sensível o suficiente para entender que nem sempre isso acontecerá (o livre arbítrio continua valendo até hoje) e por causa da desistência de um, o outro não pode ser condenado a uma classe de menor categoria, especialmente na Igreja, lugar de cura e graça. Pessoas que sofrem com a separação conjugal já têm uma carga pesada demais para carregar e não precisam de mais uma que as exclua da graça e do plano de Deus. Estive assistindo alguns vídeos de pastores sobre o tema e a minha conclusão foi: "Tudo é realmente muito diferente, até que aconteça conosco"! São respostas simplistas para problemas complexos do ser humano. A bíblia é o manual e tem respostas profundas e completas, mas isso não significa que todos os envolvidos estarão dispostos a segui-la. Aí, o ideal dá lugar ao real e é dentro desse real que precisamos agir para socorrer os feridos e não colocá-los ainda mais à margem. Os sentimentos de quem sofre uma separação são tão doloridos e a "culpa" de agora ser uma pessoa divorciada parece um veredicto feito pelo próprio Deus dizendo: "você está reprovada! Você fez o que eu odeio!" Infelizmente, essa voz que ecoa no interior de muitas pessoas sobrevivendo ao fim dos seus casamentos, vem de lideranças insensíveis que não conseguem enxergar o ser humano que já está suficientemente sobrecarregado com seus sentimentos de perdas e frustração. Um dos vídeos que assisti dizia que "os mártires de hoje são os cônjuges que não podem desistir de seus casamentos, custe o que custar". Mas a bíblia não nos manda fazer isso. Devemos morrer pelo evangelho e o evangelho é bem mais amplo do que um casamento! Devemos morrer por não negar o senhorio de Cristo, e não por nos submeter a violência física, verbal, psicológica ou mesmo a doenças sexualmente transmissíveis por suportar o adultério de um cônjuge promíscuo. Neste caso, onde está a vida abundante? Onde está o amor em sua forma mais elementar? O amor a Deus - obedecendo ao manual - e o amor a si mesmo - protegendo sua integridade física, moral, espiritual?
Lembro-me de um amigo Juiz que compartilhou com certa revolta, que muitas mulheres evangélicas, em audiência, dizem que aguentam apanhar de seus maridos porque a bíblia diz que elas não podem se separar, que elas não podem perder a bênção, que o pastor, o discipulador disse que o amor tudo sofre e que elas precisam aguentar, suportar, precisam ser sábias, não podem deixar que o diabo destrua seu lar. Elas não enxergam que é o diabo que está conduzindo o seu lar. Infelizmente, essa é a realidade de muitos casamentos "cristãos". Os filhos de um casamento de fachada são tão feridos e sequelados quanto os filhos de um divórcio. A nova geração tem muito pouco referencial do que é uma família como Deus sonhou e essa é a triste realidade que tem proporções que se espandem nas escolhas das próximas gerações. Pior do que um divórcio, é um casamento cronicamente doente que não reflete a glória de Deus. Muitos pastores acham que o problema se resolve quando os casais não se divorciam, mas o problema só se resolve mesmo quando os casais passam a viver os planos de Deus dentro de seus casamentos.
Num extremo, estão as terríveis sentenças sobre quem é divorciado(a), oprimindo essas pessoas (em sua maioria mulheres) num jugo que Deus não deseja que elas permaneçam (o jugo do abandono, da violência, dos constantes adultérios praticados por seus parceiros). No outro extremo, está a banalização do casamento, o crescimento e aceitação do divórcio por qualquer motivo, sem se tentar todas as alternativas bíblicas para resolução de problemas e uma igreja infestada de adúlteros.
Nossa visão busca e prega o equilíbrio, rejeita os extremos e se compadece daqueles que não podem ser mais ignorados. Os que permanecem fiéis e precisam de direção. Os que não precisam de condenação, mas precisam ser sarados em suas feridas e consolados em suas dores. Os que precisam de uma direção que glorifique o nome de Deus e ainda assim supra suas necessidades espirituais e emocionais latentes e específicas. Pois isso é possível. Pois há Esperança para o ferido!
Nossa oração é que a Igreja que tenta diminuir o índice de divórcio coercitivamente, repetindo que Deus odeia o divórcio, ame mais, ao ponto de ter programas de prevenção do divórcio que ensinem seus membros a viverem a plenitude de seus casamentos. Ame mais, ao ponto de não incutir medo nas mentes de quem sustenta  nas costas e sozinho(a) um casamento doente, e às vezes, perigoso. Ame mais, ao ponto de ter paciência para perceber cada caso e cuidar de forma personalizada de seus membros e não abandonar aqueles que,mesmo com muito esforço, não conseguiram manter seu matrimônio.
Nossa oração é que a Igreja leviada, que brinca de casar e se diverte em divorciar, seja confrontada com a verdade e abandone o posto de cúmplice do pecado dos seus membros.
Nossa oração é que os separados e divorciados que chegam e estão nas igrejas não sejam mais rejeitados como raça inferior ou ignorados como se eles fossem invisíveis, mas que suas necessidades mais profundas sejam supridas em Jesus! Nossa oração é que o LED - Levando Esperança aos Divorciados - chegue em cada cidade desta nação, como ministério curativo onde o ministério preventivo falhou, ou mesmo onde o livre arbítrio falou mais forte, e que muitas pessoas sejam completamente restauradas e tenham uma direção bíblica para seguirem suas vidas de forma a glorificarem a Deus e serem úteis no Seu Reino.
Adriana Garcia.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

JESUS É CAPAZ DE NOS REFAZER DIANTE DE, ABSOLUTAMENTE, TODAS AS PERDAS

VOCÊ CONTINUA SENDO ESPECIAL PARA DEUS
Se eu fosse fazer uma pesquisa, pelo menos entre os cristãos praticantes que estão divorciados, e perguntasse: "Você,algum dia imaginou divorciar-se? Você desejou o divórcio?" Creio que a grande maioria deles responderia NÃO para ambas as perguntas. E ainda tem aquele grupo que desejou o divórcio, não por incompatibilidade ou por falta de amor, mas por ter vivido um casamento abusivo ou ter convivido com reincidentes adultérios cometidos pelo seu ex cônjuge. Olhe para uma cerimônia de casamento e você verá que ninguém se expõe (e gasta rsrs) tanto assim para terminar numa sala fria de um tribunal e transformar juras de amor em matemática financeira e acusações sem fim.
Decidi escrever sobre isso porque nunca é demais deixar claro que nosso ministério é pró-casamento, pró-família e não apóia o divórcio. Simplesmente fomos chamados para cuidar das pessoas que se sentem feridas e sozinhas para conseguirem se refazer e seguir em frente. Nossa mensagem é: você não está só! Compreendemos você! Já passamos pelo que você está passando! Há esperança! A bíblia não estimula o divórcio, mas Deus sabe que um casamento é um projeto que se sustenta com duas pessoas e quando uma delas não colabora, a outra pessoa pouco ou nada pode fazer para mantê-lo em pé. Por isso, há considerações bíblicas com a finalidade de amparar aqueles que não desistiram da família, aqueles que honraram a Palavra até o fim e que precisam lidar com essa nova realidade diante do espelho, diante dos seus famíliares, da igreja e da sociedade em geral. A bíblia também tem solução para quem não colaborou, para quem desistiu. Esta solução se chama arrependimento, quebrantamento, humildade! Enfim, o perdão de Deus é infinito, mas não alcança quem acha que não precisa dele.
Lembro-me que quando passei pela experiência do divórcio, o que mais me incomodava era o fato de achar que eu não seria mais útil para o reino de Deus, que eu não poderia mais aconselhar as pessoas, que eu teria perdido o respaldo para falar sobre casamento, sobre família. Isso me angustiava e parecia ser uma parte do futuro que eu considerava mais sombria. Demorou muito para que eu percebesse que meu chamado foi anterior ao meu casamento e que ele é individual.Eu poderia sim, manter a aliança com Deus e aguardar até ser curada, restaurada e assim, poder continuar dando uma palavra para quem precisa, continuar sendo mensageira desse evengelho maravilhoso que é capaz de nos refazer diante de absolutamente todas as perdas! O diabo é mentiroso e tenta, de todas as maneiras, minar o nosso potencial. Com nossas emoções feridas, passando por experiências de rejeição, acabamos dando lugar ao engano e achamos que Deus também nos rejeitou. Mas descobrir a verdade, nos liberta de toda mentira que criamos em nossa mente e que nos é imposta pela religiosidade. Aconteceu comigo e estou compartilhando porque pode estar acontecendo com você também. Reaja. Você tem dons extraordinários, tem talentos maravilhosos e ainda há pessoas que permanecem ao seu lado porque sabem quem você é exatamente. Viva o seu cristianismo com a liberdade com que Cristo lhe libertou. Invista em sua cura e depois "mãos a obra". Você é incomparável e muito especial para Deus e nenhuma experiência, por pior que tenha sido, elimina essa verdade!
Finalizo lembrando o encontro de Jesus com a mulher samaritana ao meio dia à beira de um poço. Ela havia sido divorciada 5 vezes (teve 5 maridos) e naquele momento estava vivendo uma relação extra-conjugal (a pessoa com quem ela estava não era seu marido). Mas receber da fonte de água que Jesus dá, entender quem Ele é e o que pode fazer em seu ser, a fez uma missionária. Ela evangelizou dez cidades e muitos creram por causa do testemunho dela. Jesus é realmente lindo e amável. Ele se aproxima de você, aí onde você está agora e diz tudo que você é e tudo que você passou em poucos minutos. Depois se apresenta como aquele que pode saciar tudo dentro de você e lhe dar um novo significado! E pra completar, lhe enche de amor e de vontade de falar Dele para outras pessoas que estão vazias. O Ministério de Ajuda aos Divorciados que se chama LEVANDO ESPERANÇA AOS DIVORCIADOS - LED - é a materialização da ação de Deus em minha vida e em minha história e é um direcionamento novo e nobre de um chamado individual, antigo e inegociável! Eu digo sim para meu chamado! Amo ajudar pessoas, especialmente aquelas que hoje enfrentam aquilo que eu vivenciei. Elas precisam saber que Jesus continua com planos maravilhosos e que nenhuma experiência difícil pode abortar os planos Dele! Elas precisam saber que continuam sendo especiais para Deus e podem ser usadas por Ele nesta terra! Ore pelo nosso ministério! Em 2016, queremos chegar bem pertinho de você, aí onde você está!
Adriana Garcia.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

MARCAS DE UMA TRAGÉDIA

Nos últimos meses,o nosso país tem assistido a tragédia que abateu a cidade de Mariana-MG. Um povoado inteiro teve absolutamente tudo destruído: casa, móveis, histórias, sonhos. Em alguns minutos, a enxurrada de lama destruiu tudo que estava em sua frente, caminhando para municípios do Estado do Espírito Santo e alcançando o Oceano. Ninguém sabe ao certo o tamanho dos prejuízos. O fato é que famílias estão desabrigadas e algumas choram os seus mortos. De uma hora pra outra, tudo mudou em suas vidas. Nada será como antes. Os donativos chegaram de todos os lugares. O Brasil ainda é um país solidário. Os sobreviventes não dormem mais em suas camas, não tem mais seus documentos, nem mesmo uma fotografia pra lembrar-lhes bons momentos lhes restou. É como se suas histórias voltassem ao ponto inicial, depois de adultos. O que resta é sobreviver. Imagino que serão dias e meses dormindo em camas estranhas, em quartos diferentes, sem privacidade e contando com cobertores e roupas doadas por estranhos. Tudo novo, diferente e assustador! Mesmo que imediatamente a mineradora lhes desse uma nova casa,com novos móveis, ainda assim, durante muito tempo, o terror da perda repentina assombraria suas mentes, o trauma seria mais forte do que qualquer remédio neste momento.
Eu nunca vivi uma experiência assim, mas já sobrevivi a um divórcio e posso dizer que, emocionamente falando, é uma tragédia muito parecida, e com efeitos que não sabemos por quanto tempo durarão na nossa mente. Temos que nos adaptar a uma realidade que jamais imaginávamos que passaríamos. Temos que mudar de lugar e,em alguns casos, conviver com lugares e pessoas que simplesmente mudam de uma hora pra outra. Por um tempo, não sabemos bem quem somos, onde estamos, para onde iremos. Perdemos o teto e o piso. Os amigos são selecionados. É verdade que alguns se aproveitam da situação, enquanto outros pagam o preço e sabem dar um ombro amigo e dividir o pão. Tudo fica provisório e temos que aguardar decisões judiciais. A tensão, a pressão, o medo, a ansiedade tornam-se tão reais que clamar para Deus torna-se a única alternativa viável para quem viu sua vida e sua história se perder em horas ou dias.
Não adianta dizer pra quem está vivendo essa tragédia de Mariana que tudo ficará bem. Eles sabem que pode demorar e que nada será como antes. Suas estruturas físicas e emocionais foram completamente abaladas sem aviso prévio. Mas existe esperança para que as coisas, aos poucos, tomem novos lugares e os envolvidos retomem as suas histórias de vida, seus trabalhos, sua nova rotina. Precisará de uma boa dose de paciência e fé. Precisará de humildade para receber ajuda, de disposição para adaptar-se a nossas situações. A tragédia faz com que percamos tudo e muitas vezes o que era pouco torna-se muito e o que era muito, torna-se nada. Cada experiência difícil como essa, nos leva a reflexões e aprendizados muito importantes que acabam compondo quem nos tornamos e aí percebemos que nos tornamos pessoas melhores quando escolhemos seguir em frente e acreditar que podemos confiar no Deus que tem o controle de nossas vidas e que é capaz de nos refazer sempre que for preciso. Só quem um dia precisou se refazer, sabe o que quem perdeu tudo está sentindo. Um dia eu fui consolada por Deus e Ele tem me chamado com uma voz cada vez mais clara para consolar pessoas que hoje passam pelo que eu passei. Eu sei que há esperança e sei onde você pode encontrar esperança. Um dia eu fui ajudada e sei o quanto é importante para você receber a ajuda, a palavra, o conselho e a direção certa para conseguir seguir em frente e reconstruir sua história numa nova roupagem. Você não está só. Aquilo que hoje dói, cicatrizará e se tornará lembrança e testemunho. A mão do Senhor pode alcançar você e lhe refazer melhor após os abalos da sua existência. Quem sou eu para ignorar sua dor e julgar seus motivos se eu já estive em seu lugar? Mas sei que sou alguém que pode lhe entender e lhe mostrar que não há fim quando Deus entra em cena e quando acreditamos de todo o coração que Ele continua nos amando e tendo um plano maravilhoso para as nossas vidas,mesmo diante das nossas perdas. Deus quer lhe tirar do lugar de vítima, lhe dar graça para sobreviver e lhe fazer um(a) vencedor(a)!
Adriana Garcia.

POR QUE A IGREJA PRECISA ESTAR PREPARADA PARA CUIDAR DOS FERIDOS DO DIVÓRCIO?

Eu louvo a Deus pelas igrejas que têm se levantado neste tempo com ministérios preventivos, ajudando casais e orientando jovens, para preservar a visão de Deus sobre o casamento, protegendo assim a família e dando suporte em sua subsistência.
Mas todos os métodos apresentados, também passam pela decisão do homem em receber e acatar essas orientações, deixando-se transformar por Deus. Com o aumento da iniquidade e a falta de amor à família, muitas pessoas, individualmente, tendo ou não ajuda espiritual, têm decidido por outro caminho: o da separação e divórcio. Com isso, lamentavelmente, cresce o número de pessoas que sucumbem após essa traumática experiência e mesmo sem a desejarem. Alguém já disse que "o divórcio é uma droga, é horrível. Dói nas entranhas. Arrebenta você todo. Só advoga o divórcio quem nunca provou um ou quem passou por um divórcio da maneira mais leviana possível".
Bom, considerando o aumento assustador do divórcio, com previsões ainda mais terríveis, já passou da hora da igreja olhar com atenção e buscar maneiras de cuidar efetivamente daquelas pessoas que precisam e buscam ajuda neste momento de dor.
Não basta colocá-las numa ala entre os solteiros e viúvos, pois suas feridas são muito específicas. Não basta fazer um evento anual que as assista, pois elas chegam em sua comunidade cristã todos os dias e precisam de um "pronto-socorro" aberto 24h com cuidados, ferramentas adequadas e pessoas que as vejam com empatia e sensibilidade.
Os pastores que vêem a morte de uma ovelha, sofrem muito. Mas creio ser indescritível a dor de um pastor que vê a morte de famílias. Quem mata uma pessoa é assassino. E quem mata uma família, como pode ser classificado? Depois de tantos aconselhamentos, encontros, congressos e participações ativas em ministérios de casais, ver suas ovelhas optando por divórcio é ministerialmente muito frustrante. Lamentavelmente, casais pastorais já fazem parte desta estatística e absolutamente ninguém está imune a ela.
Portanto, a igreja que se prepara para
cuidar dos feridos do divórcio está adequando seu serviço a uma necessidade gritante que não tem mais como ser escondida debaixo do tapete. Mas, ao mesmo tempo, oferecer essa ajuda, exige preparo e paixão, no intuito de reconstruir corações e renovar esperanças dentro de um contexto que ninguém sonhou.
O Ministério Levando Esperança aos Divorciados - LED nasceu para dar ferramentas de cuidado contínuo à essas pessoas. Elas podem e devem encontrar esperança. Divorciados de sua igreja e da comunidade em geral estão pedindo socorro em silêncio,mergulhados na vergonha e no sentimento de fracasso que os atingiu em cheio. Aqueles que querem ajuda, precisam saber onde encontrá-la e sua igreja agora pode oferecer-lhe.
Num próximo momento, falaremos sobre a metodologia do LED e como você pode implantá-lo em sua igreja e região.
Para saber mais sobre o LED e como ele pode ser implantado em sua igreja, entre em contato conosco pelos fones, se necessário:
(98) 98145-7703 / 98144-2010 (tim e whatsapp) 8900-6817 (oi)

NÃO EXISTE RIQUEZA NA SUPERFÍCIE

DE QUEM TENHO EXTRAÍDO TANTA RIQUEZA?
Algum tempo atrás, uma amiga de facebook, deixou uma mensagem para mim dizendo que sempre lê minhas publicações e que são reflexões profundas e consistentes. Ela queria saber se são de minha autoria e se assim fossem, ela gostaria de saber se eu já lancei algum livro e de quem eu tenho extraído tantas riquezas! Fiquei muito feliz com essas palavras que também me inspiraram para escrever sobre extração de riquezas.
Minha resposta sobre o tema acima, se eu fosse resumi-la diria que essas riquezas foram extraídas do deserto. Deus levou-me para lá de uma maneira tão inacreditável que cheguei a sentir-me sem chão, sem teto, sem paredes, em queda livre. Mas eu consegui olhar para o Alto, de onde vem o socorro e isso foi como achar um grande tesouro. Cada dia no deserto me empurrou para a cruz. Eu não tinha outra saída a não ser me prostrar e adorar. Foi o que Jó fez!
Comecei um diário com Deus. Ele estava ali, mesmo que eu não o visse, mas eu cria em sua Palavra. Sua presença, às vezes, era imperceptível devido a dor que a sede e o calor do sol me causavam. Mas, na maioria dos momentos, Ele era percebido superando a presença insistente da vergonha. Tudo apontava para Ele. Não havia mais nenhum sentido para mim do que viver para contemplar a Sua Glória, mesmo que eu tivesse que esperar muito. Centenas de dias, horas e minutos, as mesmas petições, as mesmas súplicas. Não me importava em repetir o que Ele já sabia. Era a expressão de uma fé inabalável num futuro de esperança, mas de um coração insistente em ser atendido "para ontem", de pés cansados de andar sem sair do lugar.
Sobre escrever um livro, sempre foi o meu sonho. Porém, livros bem escritos não precisam de uma linguagem bem articulada nem de grandes teorias, mas de uma história de vida cujo protagonista é Deus. Logo, Ele tirou a caneta das minhas mãos e tomou o controle de tudo para fazer-me apenas uma coadjuvante. Não foi fácil. Muitos desistiriam no meu lugar, mas só tem história pra escrever quem persiste até ver O Autor dizer que é o último capítulo. Confesso que pedimos coisas para Deus, sem pensar que Ele pode nos tirar tudo para nos dar o que pedimos. Estou, finalmente, escrevendo o livro Dele, pois os tesouros mais preciosos só surgiram quando Ele assumiu o controle. Estou revendo o meu diário com Ele. Vendo que foi uma aventura arriscada mas que valeu a pena, afinal, o meu livro precisava de conteúdo, profundidade, não de teorias. Pude rir com Ele, chorar com Ele, ficar em silêncio com Ele, fazer-lhe muitas perguntas, receber muitas respostas. Agradeci pelas respostas, pelos silêncios, pelos "sins" e pelos "Nãos". Em tudo isso descobri que o cuidado Dele não depende disso, mas está em tudo isso ao mesmo tempo. Eu queira ou não, eu sinta ou não, seu cuidado permanece.
Pude quebrar ídolos, derrubar altares, preparar-me para batalhas. Pude ser transformada simplesmente porque Ele tomou-me para si, restando muito pouco de mim. Ele foi se tornando suficiente para mim e eu cada dia mais dependente Dele. Fui descobrindo que ainda não tinha entregado aquilo que ele já tinha arrancado de mim, e para Ele não funciona enquanto não tiramos do coração o que ocupa o lugar Dele. Enfim, extrai do deserto a presença Dele e mesmo que o deserto esteja ficando para trás, cultivar a presença de Deus diariamente me encheu de inspiração, de palavras, de vida.
Sobre o sonho de ser escritora, você que está lendo essa reflexão é parte fundamental na realização dele. Você já é meu(minha) leitor(a). Pedi oração para minha amiga sobre o livro. Ela respondeu-me que sempre que ler minhas publicações fará uma oração neste sentido. Estendo essa idéia a você que também é edificado(a) pelo que eu escrevo. Eu não desprezo "o dia das coisas pequenas". Eu não desprezei o deserto, mas extrai riquezas que compartilho com cada um(a) de vocês hoje. Meu pedido para a sua vida é que você não espere um deserto para descobrir a presença de Deus. Mas se Ele lhe colocar num deserto, Ele estará lá, perceba-o e extraia desse relacionamento as riquezas de sua história e seja também alguém que tem palavras profundas e consistente para abençoar outros. A obra em mim ainda não acabou, mas encontrei a fonte de riqueza! Meu desafio é não tirar os olhos dela.
Com amor e sentindo-se uma caneta nas mãos do Autor,
Adriana Garcia.